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sexta-feira, 20 de novembro de 2015
Oportunidades no novo mercado existem, é preciso enxergá-las.
Texto do jornalista Renato Muller com minhas considerações:
A crise chegou e se instalou no varejo ao longo desse ano.
Em alguns setores, os que mais dependem de crédito, o desempenho foi pior, mas o País enfrente por toda por todo o toda a parte num cenário de pouca confiança dos consumidores, redução de crédito, aumento do desemprego e queda de renda. Ainda assim, continuam as oportunidades para quem sabe identificá-las.
Mais recentemente um dos mais sofisticados shoppings de luxo do País em São Paulo, declarou que sua receita bruta recuou 0,4% no terceiro trimestre do ano, enquanto seu grupo controlador teve aumento de 7,4% em seu faturamento.
A razão?
A saída de operadores internacionais com Kate Spade e TopMan do mercado brasileiro, e por outro lado a abertura da Cartier no Shopping Iguatemi.
Em abril a abertura do Flagship Ralph Lauren no Shopping Cidade Jardim, todos na capital paulista, que recebe um fluxo muito grande de empresários, políticos, turistas que fazem o circuito de compras e e profissionais liberais com poder de compra.
Com a expectativa do crescimento das cidades do interior do País, nos próximos anos, com crescimento mais específico que as Capitais, esse fluxo a São Paulo (com maior concentração dessas marcas) deverá se manter com talvez menos número de pessoas, ou descentralizar com a natural expansão das marcas aonde está o dinheiro.
Grande expectativa em áreas de crescimento dos agronegócios, a alta do dólar nesse caso deve ter efeito positivo de manter consumidores no mercado nacional.
Logicamente uma ida a São Paulo é infinitamente mais barata do que uma viagem a Paris.
Não tem o mesmo charme, mas.....
Neste meio , não devemos deixar de considerar as marcas com "luxo acessível" de maioria nacional que sente a variação cambial, fazendo que busquem eficiência e melhoria de gestão.
A receita para essas marcas e para as tidas como "mais exclusivas" passam pela qualidade do produto evidentemente e pela fidelização de clientes, "tecla" que sempre bato na maioria dos meus posts, independente de crise cambia, política ou financeira.
Estar com sua marca presente na mente dos clientes e desenvolver meios para que eles retornem constantemente, identificando (ou criando) oportunidades em produtos, serviços e atendimento é uma estratégia que gera resultado.
O público consumidor aprendeu a ser mais exigentes não só devido a diversidade de produtos , como a qualidade dos mesmos e pelo atendimento diferenciado dos consultores.
Um dos primeiros passos é pensar que aquele que oferece o seu produto, não é um simplesmente um vendedor, ele é um consultor , ele recebe seu cliente, e conduz a venda provavelmente até mesmo além daquele produto que motivou a ida até a loja do consumidor.
O gasto global com esse mercado, vem de consumidores com 49 nos ou mais, pois esses representam a faixa mais rica da população, e essas pessoas, não são simples compradores, eles consomem o estilo da marca e , gostam e merecem ser bem tratados sempre.
Então a contratação, muita das vezes equivocada do consultor errado (veja, o consultor de moda, não necessariamente precisa ter saído cheio de manias do mercado do varejo), é fundamental à partir desse momento em que vivemos, e com isso, com a melhora dos serviços, ganha o consumidor, o consultor, o gerente, o supervisor e a grife, nacional ou internacional.
Tomo licença para pinçar informações do jornalista Renato Muller, que é especialista em varejo, cofundador da boutique de gestão de conteúdo palestrante e escritor, para ilustrar este post muito importante neste momento.
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