domingo, 25 de outubro de 2015

Ratier Clothing - Inverno 2016

Poucas as ocasiões falo sobre grifes nacionais, pois dificilmente me identifico com alguma delas.
Com certeza, temos que citar a alfaiataria e sapataria de Ricardo Almeida e agora, prazerosamente, a moda mais streetwear de Ratier Clothing.
Tudo era muito tropical, copiado, ou genial, como peças de Lino VillaVentura.



Para os que ainda não me viram falar da marca,essa foi a estreia no SPFW da Ratier é nova, foi lançada em 2014 sob a direção criativa do empresário do universo noturno (D-Edge) e cultural Renato Ratier , voltado para um público com interesse em moda de vanguarda.
Nessa coleção o estilista trouxe um clima minimalista industrial, passarela com chão de fumaça branca, um coleção quase black total, guerreiros urbanos em peças (sempre) de cartela de cores fechadas, como preto, cinza, e off white, com detalhes em vermelho para um contraste com o visual.
Couro é o material de forte presença, em diversos formatos, entre eles, tricô em destaque.


As peças em couro que caracterizam a marca aparecem sem acabamento, lembrando peles de animais rasgadas.
As golas dos casaco, aparece assim, as barras das blusas tipo túnicas também.
A silhueta é alongada e levemente descolada do corpo;
A acabamento assimétrico das barras e mangas seguem a mesma ideia da roupara de "batalha" inspiração e tema da coleção, que além do couro , linho , seda e alfaiataria.
O tricô bem espesso e texturizado usado em pelerines fechadas, tipo casulo, quanto nas blusas e túnicas.

Não se fica indiferente ao incrível trabalho da Ratier, mara jovem e cheia de personalidade.
Renato pensa com a cabeça fora do Brasil, e isso torna sua moda diferenciada das demais, e por isso, citada no início do post.
Uma moda forward.
Sangue novo, muito bem vindo a moda nacional.









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